"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" ( 1 Co 1.18).
Na primeira epístola de Paulo aos Coríntios, ele contrasta a sabedoria humana com a sabedoria de Deus, revelada no Senhor da glória. Os gregos buscavam sabedoria, mas a que se adquire pelas letras e filosofias humanas.
A inteligência humana é, sem dúvida, um dom natural concedida pelo Criador à Sua criatura, porém ela não significa nada sem o"temor do Senhor que é o princípio da sabedoria" (Sl 111.10).
Quando o homem submete-se ao Espírito de Deus, o seu próprio saber, como se expressou Paulo, torna-se em esterco, mas sob a direção do Espírito torna-se útil para a pregação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
As muitas letras de Paulo deixaram o rei Agripa confuso, achando ele que Paulo delirava, porém essas mesmas letras, sem o "temor do Senhor" o fizeram perseguir e prender os cristãos. Se Agripa não entendeu a pregação, cumpre-se a Palavra que diz "... é loucura para os que se perdem..." (1 Co 1.18).
Portanto, para se compreender a vontade do Senhor, pouco importam as letras, pois para os que se salvam, a loucura da pregação é a sabedoria de Deus. (1 Co 1.21).
Se "...Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, e escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes, e escolheu as coisas vís deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são",significa que o homem tem que ser sábio para Deus e não para o mundo, pois "o mundo passa... mas os que fazem a vontade do Senhor, permanecem para sempre" ( 1 Jo 2.17).
Francisco Mendes
Francisco Mendes
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